O Produto Interno Bruto (PIB) na zona euro sofreu um decréscimo de 12,1% no segundo trimestre quando comparando com o trimestre anterior, revelam os dados do Eurostat conhecidos esta sexta-feira, 14 de agosto. Alargando a análise à União Europeia (UE) como um todo, o indicador caiu 11,7%. Estas são as maiores quedas do PIB desde que o órgão oficial de estatística da UE iniciou a série, em 1995.
Comparando com o período homólogo, o PIB da zona euro caiu 15% este trimestre, sendo que, para a UE como um todo, a queda foi de 14,1%. Também aqui o Eurostat salienta que são as maiores quedas verificadas na série.
Também nos níveis de emprego se verificaram quedas históricas. Tanto a descida de 2,8% como a de 2,6% na zona euro e na UE, respetivamente, no número de pessoas empregadas constituem as maiores descidas trimestrais do indicador do emprego desde que o Eurostat compila os dados, ou seja, desde 1995. Em termos homólogos, as quedas foram de 2,9% para a zona euro e 2,7% para a UE.
Espanha apresenta as maiores quedas do PIB trimestral em comparação com o período anterior (18,5%) e em termos homólogos (22,1%) dos países analisados. No primeiro caso, seguem-se Hungria e Portugal, com quebras no produto de 14,5% e 13,9%, respetivamente; na análise homóloga, França e Itália seguem-se na lista, com quedas de 19% e 17,3% no seu PIB, sendo que Portugal fecha o top-4 com o seu produto a encolher 16,3%.
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