A Fenprof veio esclarecer, em comunicado, as declarações do seu secretário-geral, Mário Nogueira, em que questionava o cumprimento das normas de segurança da Direção-Geral de Saúde para as escolas e o uso de tais declarações numa crítica à realização da Festa do Avante. A federação de professores reitera que não se pronuncia sobre a realização do evento comunista ou de qualquer outro, “pois essa não é a sua esfera de intervenção”, lê-se no comunicado.
A Fenprof aproveita também para reforçar as críticas deixadas pelo seu secretário-geral à falta de aplicação prática das regras da DGS para a reabertura das escolas, sobretudo o não cumprimento do distanciamento social.
O sindicato reforça ainda que “não deixará de recorrer a todas as instâncias que considere adequadas” para a atribuição das “responsabilidades morais e mesmo materiais” ao Ministério da Educação, caso se observe que “a insuficiência das medidas aprovadas” coloca em risco a vida dos professores. A FENPROF manifesta ainda a sua incompreensão pela “histeria” à volta das declarações de Mário Nogueira, que, defende o órgão, se coadunam com as responsabilidades de uma entidade do género num estado de direito democrático.
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