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Antigo conselheiro de Trump aconselha presidente a deter CEOs da Apple e Facebook e a família Clinton caso perca as eleições

Em entrevista ao site “Infowars” e noticiada pelo site Business Insider”, Stone encorajou Trump a declarar lei marcial (norma que faz com que todas leis e autoridades civis sejam substituídas por leis militares) caso Joe Biden vença as eleições.
Donald Trump
13 Setembro 2020, 17h06

Roger Stone, antigo conselheiro de Donald Trump, desafiou o presidente do EUA a fortalecer os seus poderes no caso de perder as eleições presidenciais de novembro.

Em entrevista ao site “Infowars” e noticiada pelo site Business Insider”, Stone encorajou Trump a declarar lei marcial (norma que faz com que todas leis e autoridades civis sejam substituídas por leis militares) caso Joe Biden vença as eleições. Prosseguindo nos seus conselhos, este antigo conselheiro considerou que deveria ser decretada a detenção de Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, Tim Cook, CEO da Apple e a família Clinton, Bill e Hillary, assim como “todos aqueles que, comprovadamente, este envolvidos em atividades ilegais.

Caracterizado pelo seu estilo provocador, Stone é um veterano consultor político republicano cujos clientes incluíam os antigos presidentes Ronald Reagan (1981-1989) e Richard Nixon (1969-1974) e cujo lema favorito é “Nada admitir, negar tudo, e ripostar”.

Stone, que aconselhou Trump durante anos e trabalhou até agosto de 2015 na sua campanha eleitoral, foi detido pelo FBI em janeiro de 2019 em Fort Lauderdale, Florida.

De acordo com a Procuradoria-Geral dos EUA, Stone atuou como ligação entre a campanha de Trump 2016 e a plataforma WikiLeaks, que divulgou e-mails roubados do Comité Nacional Democrático, prejudiciais para a campanha da candidata presidencial de Hillary Clinton.

Stone foi condenado como parte da investigação conduzida pelo procurador especial Robert Mueller da conspiração russa, que exonerou Trump de ter conspirado com a Rússia durante o processo eleitoral de 2016, mas lançou dúvidas sobre a capacidade do Presidente para obstruir a investigação.

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