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Rui Barreto: “Devemos trabalhar no sentido de garantir a estabilidade laboral alcançada”

No que diz respeito ao PERAM, Rui Barreto garante que o documento “de orientação e de fixação de objetivos” que se encontra a ser elaborado pelo Conselho Consultivo de Economia vai juntar os “melhores contributos para as melhores soluções”.
15 Setembro 2020, 15h08

No âmbito das reuniões com as Uniões Sindicais da Madeira, o Secretário Regional de Economia, Rui Barreto, reuniu esta terça-feira com a UGT-Madeira, recolhendo contributos para o Plano de Recuperação da Economia da Região – PERAM, que vem a ser elaborado sob a alçada do Conselho Consultivo de Economia (CCE). “Recebemos os contributos e agora vamos sistematizá-los e alinhá-los com os meios de que dispomos”, afirmou, assumindo que é objetivo deste Governo trabalhar em conjunto “no sentido de garantir a estabilidade laboral alcançada””

O governante salientou a importância das medidas de apoio às empresas e aos trabalhadores que têm sido implementadas pelo Governo Regional, no sentido “de manter as empresas vivas e os empregos”. Exemplo disso é a Linha Investe RAM que, segundo Barreto, “tem um objetivo único: as verbas apoiadas são para o pagamento de salários”.

No que diz respeito ao PERAM, Rui Barreto garante que o documento “de orientação e de fixação de objetivos” que se encontra a ser elaborado pelo Conselho Consultivo de Economia vai juntar os “melhores contributos para as melhores soluções”.

“Partilhamos (Governo e Uniões Sindicais) do mesmo modelo de economia social de mercado, modelo esse que foi criado e sustentado pelo socialismo democrático, pela social democracia e pela democracia cristã”, sublinhou. “Nós acreditamos na concertação social e acreditamos que as soluções devem ser seladas entre o Governo Regional, as associações empresariais e as organizações representativas dos trabalhadores”.

No que concerne às preocupações deixadas pela UGT- Madeira, de salientar a situação laboral dos trabalhadores, bem como com o aumento do desemprego devido à pandemia. Como prioridades, a União Sindical apontou o maior investimento público, proteção das empresas e da classe trabalhadora, reforço das verbas da Segurança Social, diminuição da carga fiscal, nomeadamente do IVA, e uma maior aposta na agroindústria.

A fase que se segue, após as audições da USAM, da USI e do Conselho Económico e da Concertação Social, agendadas para quinta e sexta-feira, será a finalização e sistematização todos os contributos, para posteriormente o CCE produzir um documento que será alinhado com o PERAM, tendo em conta os meios financeiros de que o Governo vai dispor, ou seja,  o instrumento de recuperação e resiliência e o Quadro Plurianual de Investimentos.

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