A Galp anunciou esta terça-feira a conclusão da transação com a ACS que lhe permite afirmar-se como o principal operador solar da Península Ibérica, conforme se lê em comunicado da empresa à Comissão de Mercado e Valores Mobiliários (CMVM). A operação resultará na constituição de uma joint venture entre as duas companhias e tem em vista a o desenvolvimento de uma carteira de projetos com uma capacidade de geração de energia de 2,9 gigawatts (GW).
A transação fez-se por 326 milhões de euros, tendo a Galp assegurado 75,01% da empresa, com a ACS a manter 24,99%, numa estrutura de controlo partilhado. O portfólio adquirido representa já 914 megawatts (MW) de produção fotovoltaica, com a expetativa de atingir os 2,9 GW em 2024.
“A conclusão desta transação representa um passo importante para a materialização das nossas ambições nas energias renováveis”, afirmou Carlos Gomes da Silva, presidente executivo da Galp, sublinhando que esta estabelece a empresa “como o principal operador solar na península ibérica através da incorporação de um portfólio de geração de elevada qualidade que fará parte do nosso caminho na transição energética.”
O desenvolvimento e construção dos projetos futuros que completarão o portfólio ficará a cargo da Cobra, uma afiliada do Grupo ACS.
Formaliza-se assim o acordo estabelecido a 22 de janeiro deste ano, embora com algumas alterações de forma a estabelecer a joint venture, como salienta o comunicado à CMVM.
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