Pfizer investe 40 milhões de dólares para iniciar produção da vacina contra a Covid-19 na Irlanda
A Pfizer anunciou que vai começar a produzir doses da sua vacina contra a Covid-19 na fábrica da empresa em Dublin (República da Irlanda) como parte de um novo investimento de 40 milhões de dólares (32,7 milhões de euros) localmente, avança o “Ireland Times”, esta quarta-feira.
A instalação em Dublin irá produzir a substância mRNA, tornando-a apenas na segunda fábrica com as mesmas responsabilidades fora dos Estados Unidos. O novo investimento multimilionário surge no topo de um programa de investimentos de 300 milhões de euros anunciados para três fábricas irlandesas pela empresa no ano passado, com qual pretende criar mais 75 postos de trabalho.
Embora construir e garantir a aprovação regulamentar para fábricas de vacinas seja um processo que normalmente leva dois anos, o foco urgente no fornecimento de vacinas da Covid-19 significa que a Pfizer espera estar pronta para entrar em operação até ao final deste ano.
“Este é um momento muito significativo para a Irlanda e para a nosso fábrica em Dublin. Estamos muito orgulhosos de poder participar na produção da vacina contra a Covid-19 da Pfizer”, disse o Paul Duffy, vice-presidente para o fornecimento global da Pfizer.
A vacina da Pfizer está a ser avaliada por reguladores europeus para uso em adultos jovens a partir dos 12 anos. A empresa também está a realizar um ensaio separado sobre o desempenho da vacina, desenvolvida em associação com a empresa alemã BioNTech, em crianças a partir de seis a 11 anos de idade.
A gigante farmacêutica também está em negociações com a União Europeia para fornecer 1,8 mil milhões de doses adicionais para os 27 estados-membros do bloco, conforme foi sinalizado pelo presidente da Comissão Europeia no início deste mês.
A Pfizer tem aumentado significativamente os compromissos com o fornecimento de vacinas. Inicialmente, esperava produzir apenas 1,3 mil milhões de doses em todo o mundo em 2021. Desde então, aumentou as estimativas para 1,7 mil milhões, depois dois mil milhões e, mais recentemente, 2,5 mil milhões de doses.
