A farmacêutica Pfizer e a empresa de biotecnologia BioNTech iniciaram há cerca de um mês um ensaio clínico da potencial vacina para a Covid-19, com milhares de participantes. Agora, uma empresa de analítica e informação científica diz que este teste pode permitir que este consórcio descubra se o fármaco realmente funciona antes dos seus adversários na corrida mais importante do momento.
A dupla de empresas está a planear ter este primeiro tratamento depois de apenas 32 infeções pelo novo coronavírus terem sido registadas no ensaio clínico de 44 mil pessoas. O total de casos pode ser alcançado já a partir do próximo dia 27 de setembro, escreve a “Bloomberg”, com base nas informações transmitidas pelos especialistas da Airfinity.
O consórcio Pfizer- BioNTech, cujos principais rivais são os líderes Moderna e AstraZeneca, deu a si mesmo quatro hipóteses de obter um resultado preliminar da vacina contra o vírus SARS-CoV-2, antes de atingir a meta final de 164. “Nunca vi um ensaio em que houvesse quatro análises provisórias. Esse pode ser um recorde olímpico”, disse Eric Topol, responsável da Medscape, citado pela agência noticiosa.
A “Antena 1” noticiou esta terça-feira que a Pfizer acredita que até ao final de 2020 poderá dar início à vacinação com este fármaco. O diretor geral da farmacêutica em Portugal disse à rádio que em outubro irá ser submetido à aprovação por parte das autoridades de saúde.
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