[weglot_switcher]

ZAP atinge 1,82 milhões de clientes em Angola e Moçambique e reclama liderança na Lusofonia, excepto Brasil

A ZAP foi criada em 2010 através de uma ‘joint-venture’ entre a operadora de telecomunicações portuguesa NOS e a SOCIP de Isabel dos Santos, que detém 70% do capital. Com 1,82 milhões de clientes, assume-se como a maior empresa de televisão por subscrição do mundo lusófono, excluindo Brasil.
25 Setembro 2020, 10h16

A operadora de televisão por subscrição angolana ZAP anunciou este mês ter fechado o primeiro semestre de 2020 com 1,82 milhões de clientes em Angola e Moçambique, de acordo com um comunicado enviado à redação. Por isso, a ZAP indicou que lidera o mercado de televisão por subscrição nos países lusófonos, excepto Brasil.

Observando “os países mais significativos onde o português é língua oficial, como Angola, Moçambique e Portugal”, a ZAP crê ser “o maior distribuidor de televisão no mundo da lusofonia”.

Embora não opere em Portugal, a ZAP registou mais clientes do que a Meo, líder do mercado de serviço televisivo português. No primeiro semestre, o operador de telecomunicações com o maior número de clientes neste serviço em Portugal, a Meo, atingiu 1,65 milhões de clientes, segundo o comunicado da ZAP. De acordo com dados da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), sobre serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição, a Meo registou uma quota de mercado de 39,8%, no final de junho.

Esta operadora não incluiu o mercado brasileiro na sua análise comparativa, por considerar que os operadores presentes no Brasil têm uma dimensão incomparável, “dada a dimensão continental do país”.

A ZAP afirmou, assim, que lidera não só “a prestação do serviço de distribuição de televisão” em Angola e Moçambique, como alcançou “a liderança destacada do conjunto destes mercados [Angola, Moçambique e Portugal]”.

Esta empresa foi criada em 2010 através de uma joint-venture entre a operadora de telecomunicações portuguesa NOS e a SOCIP – Sociedade de Investimentos e Participações. Segundo a informação veiculada no site da NOS, a empresa liderada por Miguel Almeida detém 30% da ZAP e a SOCIP – sociedade detida em 100% por Isabel dos Santos – detém os restantes 70%.

A operadora de pay tv conta hoje com 1.500 trabalhadores em Angola, Moçambique e Portugal. A par da distribuição de serviços televisivos, a ZAP desenvolve a produção dos canais ZAP Viva e ZAP Novelas e é provedor de internet através da marca ZAP Fibra. A ZAP também explora salas de cinema em Angola e é dona das edições angolana e portuguesa da revista Forbes.

Nota: Informação corrigida pelas 13h. Anteriormente mencionou-se uma presença da ZAP em Portugal e no Brasil, mas a empresa não opera nesses dois países.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.