A pouco mais de duas semanas de ser entregue no Parlamento a proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), o PCP rejeita o ultimato feito esta semana pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para que o documento seja viabilizado pelos mesmos “parceiros” que aprovaram os orçamentos da legislatura anterior. Ao Jornal Económico, os comunistas – que já ameaçaram chumbar a proposta orçamental – dizem que não há viabilização sem cedências da parte do Governo e rejeitam abrir mão do vasto caderno de encargos que apresentaram.
“A apreciação e decisão sobre o OE2021 resultará das prioridades e opções que [o Governo] assuma para responder aos problemas dos trabalhadores, do povo e do país”, indica fonte oficial do PCP ao JE. O recado surge depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter dito que “é desejável” e “muito importante” que o OE2021 seja viabilizado “à esquerda e não por outra solução”. Para o Presidente da República, essa é a opção mais “natural” tendo em conta a preferência do primeiro-ministro, António Costa, em negociar com os partidos que apoiaram, no Parlamento, o Governo na anterior legislatura (Bloco de Esquerda, PCP e PEV).
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