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Endividamento das empresas e famílias subiu e fixou-se nos 753,2 mil milhões de euros em março

“Este aumento deveu-se ao incremento de 0,7 mil milhões de euros do endividamento do setor público e de 1,1 mil milhões de euros do endividamento do setor privado”, lê-se no site do BdP.
20 Maio 2021, 11h44

O endividamento do sector não financeiro fixou-se nos 753,2 mil milhões de euros em março, o que corresponde a um agravamento de 1,8 mil milhões de euros face a fevereiro, revelou o Banco de Portugal (BdP) esta quinta-feira.

“Este aumento deveu-se ao incremento de 0,7 mil milhões de euros do endividamento do setor público e de 1,1 mil milhões de euros do endividamento do setor privado”, lê-se no site do BdP. Do endividamento total, 346,3 mil milhões de euros tiveram origem no sector público, enquanto 406,9 mil milhões de euros representam o endividamento do sector privado.

“O aumento do endividamento do sector público resultou, sobretudo, do acréscimo do endividamento face ao exterior (1,3 mil milhões de euros), parcialmente compensado pela redução do endividamento face às próprias administrações públicas (600 milhões de euros)”, lê-se.

Relativamente ao sector privado, o aumento do endividamento “proveio do acréscimo de 700 milhões de euros no endividamento das empresas e de 400 milhões de euros dos particulares”. Ambos os aumentos resultaram, “sobretudo, da subida do endividamento face ao sector financeiro”.

O BdP adiantou que a taxa de variação anual (TVA) do endividamento total das empresas privadas foi de 3,1%, mais 1,3 pontos percentuais do que em fevereiro. Já a TVA total dos particulares subiu 0,4 pontos percentuais, para 1,4%.

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