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PSD reivindica dois voos semanais entre Porto Santo e Lisboa e diz que ligação não se pode resumir a fatores económicos ou turísticos

O PSD criticou a TAP por cancelar os dois voos semanais entre Porto Santo e Lisboa, uma operação que deveria iniciar-se a 1 de novembro. Os sociais democratas referem que esta questão é política e ignora os direitos da população do Porto Santo, e lembram que cabe ao Estado cumprir com a continuidade territorial.
21 Outubro 2020, 09h40

O PSD criticou a opção da TAP de acabar com os dois voos semanais, entre Lisboa e Porto Santo, uma operação que estava prevista iniciar-se a 1 de novembro. Os sociais democratas reivindicaram o restabelecimento da operação e vincaram a necessidade desta linha não estar dependente de fatores económicos e turísticos, durante a sessão plenária que decorre na Assembleia Legislativa da Madeira.

O deputado do PSD, Bernardo Caldeira, referiu que a 3 de outubro a TAP tinha anunciado dois semanais diretos entre Porto santo – Lisboa, a começar a 1 de novembro.

O social democrata sublinhou que o anúncio da TAP sobre a operação entre o Porto Santo e Lisboa, “fazia crer que a Madeira tinha sido ouvido, e que o Estado dava atenção à Madeira e Porto Santo”,

Contudo a 16 de outubro a TAP cancelou a operação, “deixando os passageiros que tinham marcado passagens desesperados”, disse Bernardo Caldeira, que reforçou que esta “situação infelizmente não é nova”.

O social democrata reivindicou dois voos semanais entre Porto Santo e Portugal, alertando que esta ligação não pode se resumir a fatores económicos ou turísticos. “A continuidade territorial compete exclusivamente ao Estado. O Estado devia cumprir com as suas obrigações constitucionais tendo em conta a participação de 72,5% da TAP”, afirmou.

“A questão é política e ignora os direitos da população do Porto Santo. É esta a solidariedade do PS para com o Porto Santo”, defendeu o social democrata.

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