Os lucros da EDP Renováveis desceram 7% para 319 milhões nos primeiros nove meses de 2020 face a período homólogo.
A queda dos lucros deve-se à descida de 7% da produção de energia para 20,4 terawatts hora, devido à venda de ativos da elétrica liderada por Rui Teixeira, presidente executivo interino.
“A evolução anual segue a linha de menor capacidade instalada após a execução da estratégia de vendas da EDP Renováveis”, segundo a empresa, incluindo a venda de 997 megawatts de ativos na Europa, e de 137 megawatts no Brasil.
Durante este período, as receitas caíram 8% para 1.259 milhões de euros, devido à menor capacidade instalada (com impacto negativo de 73 milhões de euros), do menor recurso eólico – menos dois pontos percentuais para 29% com impacto negativo de 58 milhões de euros -, e os efeitos cambiais negativos – menos quatro milhões. O EBITDA caiu 12% para 1.074 milhões de euros.
Já o preço médio de venda de eletricidade foi inferior em 2% face a período homólogo devido ao “efeito” provocado pela venda dos ativos na Europa e Brasil.
A elétrica anunciou ganhos de 200 milhões de euros derivado da vendas de participações de ativos marítimos eólicos de 200 milhões de euros.
Já a dívida líquida subiu 429 milhões de euros para 3.232 milhões de euros, com os investimentos e os efeitos cambiais a pesar negativamente, aliviada pela caixa gerada pela venda de ativos.
A EDP tem atualmente 2,2 gigawatts de nova capacidade em construção: 1.693 megawatts relacionados com a energia eólica onshore, 200 megawatts de energia solar e 269 megawatts com participações consolidadas em projetos eólicos offshore.
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