O PS Madeira manifestou-se solidários com os professores, e manifestou o seu repúdio pela “atitude antidemocrática e coercivas da cidadania participativa” do PSD e CDS-PP ao impedirem a subida a plenário de uma petição pública subscrita por 3.640 professores, que reivindicava a aprovação de medidas que combatam o desgaste e o envelhecimento dos docentes.
Os socialistas madeirenses receberam em audição os representantes do Sindicato dos Professores da Madeira (SPM), onde sublinham que os argumentos utilização para não discutir a petição pública, em plenário, invocando que este assunto já foi debatido por iniciativa de um outro partido demonstra “uma clara incapacidade para aceitar os objetivos democráticos desta iniciativa pública, é impedir que os cidadãos possam ter a possibilidade de ver as suas propostas discutidas na Assembleia Legislativa, é coartar a vontade de participação da sociedade civil, é querer limitar o debate político apenas às organizações partidárias e é querer fechar as portas da política à sociedade civil”, sublinhou rui caetano deputado do PS.
A petição pretendia discutir também outros assuntos como: a concretização da lei da pré-reforma na Região, a possibilidade de os professores poderem optar pela isenção da componente letiva a partir dos 60 anos, a redução da componente letiva para os professores do 1.º ciclo e do pré-escolar e ainda a redução da componente letiva para os professores com doenças crónicas.
Para o deputado do PS a decisão não foi de encontro aos interesses de uma classe profissional que tem contribuído para assegurar a normalidade do sistema educativa, numa conjuntura de pandemia, que levou a que os professores tivessem que se adaptar “a um ensino à distância e a uma mudança radical das metodologias de trabalho”.
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