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Câmara do Funchal acusa PSD e CDS-PP de travar dissolução da Frente Mar e colocar empresa municipal na incerteza

A Câmara Municipal diz que a “introdução forçada de diversas alterações” à proposta, aprovadas pelo PSD e pelo CDS-PP, e ainda pelos deputados Raquel Coelho e Orlando Fernandes, em Assembleia Municipal, “impediram a dissolução da Frente Mar e a integração de todos os funcionários nos quadros da Autarquia pudesse avançar de imediato”. O presidente da autarquia, Miguel Gouveia, lamentou que a Assembleia Municipal “não tenha estado à altura da responsabilidade que tem para com 115 famílias”, afirmando que “não se pode brincar com a vida destas pessoas, deixando-as numa insuportável indefinição”.
17 Novembro 2020, 11h46

A Câmara do Funchal, liderada por Miguel Gouveia, acusou o PSD e CDS-PP de travarem a dissolução da Frente Mar e a integração de todos os funcionários da empresa municipal nos quadros da autarquia, o que mergulha a empresa num cenário de incerteza.

“A introdução forçada de diversas alterações à proposta, aprovadas pelo PSD e pelo CDS-PP, e ainda pelos deputados Raquel Coelho e Orlando Fernandes, impediram, deste modo, que a dissolução da Frente Mar e a integração de todos os funcionários nos quadros da Autarquia pudesse avançar de imediato, mergulhando a empresa num cenário de incerteza”, refere a autarquia do Funchal.

O presidente da autarquia do Funchal, Miguel Gouveia, diz que estas alterações feitas à proposta do município, vai levar o executivo a procurar “fazer o que for possível para proteger os direitos dos trabalhadores nesta fase”, reforçando que este bloqueio “à dissolução imediata da empresa tem consequências legais imprevisíveis, que terão agora de ser analisadas juridicamente, colocando em risco os postos de trabalho”.

Miguel Gouveia considerou que a proposta apresentada pela Câmara do Funchal para a dissolução da Frente Mar “era não só a melhor proposta possível, como a única forma de o fazer protegendo, desde logo, os trabalhadores, pagando as dívidas aos fornecedores e mantendo o serviço público nas praias e nos estacionamentos”.

O autarca diz que a Câmara Municipal tratou este processo com “a transparência, o rigor e a seriedade com que temos habituado os funchalenses”, e diz que lamenta que “a Assembleia Municipal não tenha estado à altura da responsabilidade que tem para com estas 115 famílias, que não podem ficar a mercê de esquemas partidários que são imorais”.

Miguel Gouveia afirmou que “não se pode brincar com a vida destas pessoas, deixando-as numa insuportável indefinição, sobretudo na crise que estamos a viver. Quem bloqueou esta proposta terá de dar a cara pelas consequências”.

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