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Covid-19: Sindicato pede medidas de proteção para os trabalhadores do tráfego da Carris

Os fins de semana de recolher obrigatório implicam que os trabalhadores do tráfego da Carris que se mantêm em funções tenham condições de segurança para proteger a saúde e exercer a sua atividade. O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos defende realização, a título voluntário, de testes rápidos para a deteção da covid-19 na Carris.
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17 Novembro 2020, 11h55

O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos (STRUP) reivindica condições de segurança para proteger a saúde os trabalhadores do tráfego da Carris que se mantêm em funções nos fins de semana de recolher obrigatório. O STRUP avança que já expôs a situação e pediu à administração da empresa que tome medidas para os resolver. E defende a realização, a título voluntário, de testes rápidos para a deteção docovid-19 na Carris.

“Os fins de semana de recolher obrigatório implicam que os trabalhadores do tráfego da Carris que se mantêm em funções tenham condições de segurança para proteger a saúde e exercer a sua atividade. O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos expôs a situação e pede à administração da empresa que tome medidas para os resolver”, revela nesta terça-feira, 17 de novembro, o STRUP.

Em comunicado, o sindicato avança que com o estado de emergência, nomeadamente no recolhimento obrigatório dos dois fins de semana, anunciado pelo Governo, há uma grande parte das pessoas que devem ficar em casa e outras como os trabalhadores do tráfego da Carris que têm de trabalhar para assegurar o serviço público de transporte.

Tal facto, acrescenta, “implica que a empresa tome medidas para acautelar” designadamente as condições para as tomadas de refeição nos locais de rendições e o acesso a instalações sanitárias.

Estas são questões que levam o STRUP a solicitar que a administração da empresa tome medidas “urgentes” para ultrapassar estes problemas, considerando que há um grande número de instalações sanitárias a que os trabalhadores têm de recorrer, que se situam em estabelecimentos comerciais. “Tal como estes são a única alternativa, para a tomada de refeições, determina a tomada de medidas de natureza prática, para a sua resolução, pelo que solicitámos já esclarecimentos ao conselho de administração., sobre quais os procedimentos a adotar pelos trabalhadores”, explica o sindicato.

“Depois do STRUP ter considerado necessária a realização a título voluntário, de testes rápidos para a deteção do COVID 19 na Carris, eis que o presidente da Assembleia da República defende a adoção desta medida para os deputados deste órgão de soberania”, acrescenta no comunicado, realçando que “também aqui os trabalhadores da Carris não podem ficar para trás nas medidas que visem a proteção da sua saúde”.

O STRUP afirma ainda não entender porque razão a administração da Carris e a Câmara Municipal de Lisboa “tardam em tomar esta decisão, quando a mesma já foi assumida pela administração no Metro de Lisboa para os seus trabalhadores”.

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