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Iberdrola e Bayer fecham acordo de fornecimento de energia elétrica renovável

A energia fornecida pela elétrica espanhola vai servir para cobrir a totalidade da compra de eletricidade dos nove centros da Bayer em Espanha, incluindo três fábricas, cinco centros de I&D e a sede da empresa para a Península Ibérica.
17 Novembro 2020, 18h24

A Iberdrola e a Bayer em Espanha assinaram esta terça-feira um contrato para o fornecimento de energia elétrica e 100% renovável durante dez anos.

De acordo com a nota divulgada pelas empresas, a energia fornecida pela elétrica espanhola vai servir para cobrir a totalidade da compra de eletricidade dos nove centros da Bayer em Espanha, incluindo três fábricas, cinco centros de Investigação & Desenvolvimento (I&D) e a sede da empresa para a Península Ibérica.

A parceria vigorará em 100% destes centros a partir de 2022 e durante dez anos, com energia gerada pela central fotovoltaica Francisco Pizarro, atualmente, maior central fotovoltaica na Europa, que a Iberdrola construirá na Estremadura, já com  aprovação de impacto ambiental (DIA).

Segundo a Iberdrola, acordos como este anunciado pretendem dar um contributo significativo para a concretização dos objetivos fixados em termos de neutralidade climática para 2050, com um sistema elétrico 100% renovável em Espanha.

Em Portugal, a gigante espanhola lidera o fornecimento de energia no setor industrial tendo uma quota de 22,8% do mercado português. Em setembro, a empresa anunciou que vai construir uma central solar de 83 megawatts (MW) no Algarve, tendo sido o único lote vencido pela empresa no leilão de energia solar realizado em agosto dos 12 que estavam a concurso.

Com este projeto, a elétrica espanhola passa a ter projetos de 255 MW de solar fotovoltaica em Portugal, com 14 MW de armazenamento em forma de bateria. Já em operação, a empresa tem 92 MW de energia eólica.

Destes 83 MW solares vão juntar-se aos 172 ME conquistados pela empresa no leilão de 2019, com estas centrais a ficarem localizadas nas regiões do Algarve e Vale do Tejo que se encontram atualmente em desenvolvimento”.

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