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Fed reafirma que propagação do vírus representa ameaça à economia

Para Jerome Powell, os resultados provisórios em torno das vacinas experimentais da Pfizer e da Moderna são “boas notícias, especialmente a médio prazo”, porém residem “desafios e incertezas significativas no curto prazo”. ”
Chairman da Reserva Federal dos EUA, Jerome H. Powell (AFP)
17 Novembro 2020, 20h54

O presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed) disse esta terça-feira que o aumento do número de casos de infeção por coronavírus representa um risco importante para a economia nos próximos meses. “Com o vírus agora a espalhar-se a um ritmo acelerado, os próximos meses podem ser muito desafiantes. Temos um longo caminho a percorrer”, alertou Jerome Powell.

Numa sessão virtual organizada pela National Association for Business Economics, o presidente da Fed avisou que há riscos potencialmente “trágicos” para os Estados Unidos caso o Congresso e a Casa Branca pouco fizerem para apoiar a recuperação económica, num mês particularmente penoso para o país em termos sanitários – em menos de uma semana houve mais de um milhão de novos casos de Covid-19.

Só ontem os Estados Unidos registaram mais de mil vítimas mortais do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e mais 165.565 pessoas doentes, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins.

Para Jay Powell, os resultados provisórios em torno das vacinas experimentais da Pfizer e da Moderna são “boas notícias, especialmente a médio prazo”, porém residem “desafios e incertezas significativas no curto prazo”. “Mesmo no melhor dos casos, a vacinação generalizada está a meses”, afirmou, de acordo com as declarações divulgadas pelo “Wall Street Journal”.

A 3 de março, a Fed cortou a federal funds rate em 50 pontos base para 1%-1,25% e cerca de duas semanas depois cortou mais 100 pontos base. A última reunião de dois dias do Federal Open Market Committee (FOMC) sobre política monetária realizou-se no início deste mês e a próxima está agendada para os próximos dias 15 e 16 de dezembro.

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