“Nos últimos anos aumentámos não apenas o número de bens e serviços e hoje o portfólio de bens e serviços que exportamos para o mundo, mas fazemo-lo com produtos tecnologicamente avançados, nos bens e nos serviços. Este esforço tem de ser acelerado. Uma das partes mais significativas que temos ao nível do investimento empresarial é precisamente para esse esforço de apoiar o conjunto vasto de ecossistemas, para poderem crescer na cadeia de valor”, referiu o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, no encerramento da quarta sessão da “Conferência Aicep 2020, Exportações & Investimento”, hoje divulgada e organizada pelo “Dinheiro Vivo”, contando com a presença da diretora do Diário de Notícias, Rosália Amorim.
“É reforçar os centros de interface tecnológicos que existem para transferir conhecimento para as empresas e levar esse conhecimento a valor no mercado. É apoiar esforços de investimento de empresas e instituições de investigação através de projetos mobilizadores, que possam apoiar este crescimento. É uma grande oportunidade para o país poder acelerar todo este caminho que vínhamos fazendo e que ficou entre parêntesis durante este ano. É um percurso a que estamos a convidar as empresas e as instituições de conhecimento e de requalificação de recursos humanos para se prepararem para assim que tivermos os regulamentos aprovados possamos lançar estes desafios e estes apoios”, diz o ministro da Economia.
“Estou absolutamente confiante que, num mundo cada vez mais complexo, num mundo onde as surpresas nos vão aparecendo em maior ou menor escala, que exija uma enorme flexibilidade para as empresas e as organizações se adaptarem às novas circunstâncias, num ano em que as encomendas vão surgir de um momento para o outro, em que as reservas no sector turístico não vão aparecer com meses de antecedência, mas apenas com dias de antecedência, esta flexibilidade que as empresas portuguesas demonstraram vai ser absolutamente crítica”.
“Portanto, com a confiança no percurso que em conjunto fizemos nos últimos anos, de nos posicionarmos mais virados para o mundo, também com a confiança que resulta da nossa resiliência demonstrada durante estes meses, e com estes recursos que em parceria com os nossos companheiros europeus estamos a colocar à disposição das economias, estou absolutamente convencido que os exemplos da Elastron e da Altran vão ser replicados, vão fortificar, vão crescer e vão ajudar o país a crescer e, o que em última análise nos mobiliza a todos – diz Siza Vieira –, para conseguir criar em Portugal um país mais próspero que oferece oportunidades justas de trabalho e de realização pessoal e profissional àqueles que aqui vivem, estudam e criam as suas famílias”.
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