Segunda-feira, 31 de maio
Evento em destaque: Semana começa com foco na inflação
A aceleração da inflação continua a centrar as atenções e marca a agenda europeia no início desta semana. O Instituto Nacional de Estatística divulga esta segunda-feira o Índice de Preços no Consumidor de maio, depois de os preços terem subido 0,6% em termos homólogos e 0,4% em cadeia em abril.
No dia seguinte o Eurostat divulga os dados da inflação na zona euro, com a média das estimativas dos analistas a apontar para uma subida homóloga de 1,9%, o que compara com os 1,6% em abril, impulsionadas pelo aumento do consumo devido ao desconfinamento em vários países e também o efeito base face à travagem dos preços nesta altura do ano passado.
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Terça-feira, 1 de junho
Evento em destaque: Reunião mensal da OPEP+
O grupo alargado que inclui os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados como a Rússia realiza a reunião mensal, na qual deverá manter a estratégia de diminuição gradual dos cortes na produção, tendo em conta o aumento da procura. No final de abril o grupo decidiu aumentar a produção em 2,1 milhões de barris por dia em maio e junho. O preço do barril de Brent subiu cerca de 33% este ano, negociando agora perto dos 69 dólares.
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Quarta-feira, 2 de junho
Evento em destaque: Discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu
No dia seguinte à divulgação dos números da inflação na zona euro em maio, Christine Lagarde, presidente do BCE, discursa num evento em Paris. A poucos dias da reunião do Conselho de Governadores do banco central, que decorre a 10 de junho, os analistas e os investidores irão estar atentos a qualquer sinal que Lagarde poderá fornecer sobre a interpretação da subida da inflação e se poderá provocar mexidas na política monetária.
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Quinta-feira, 3 de junho
Evento em destaque: IHS Markit publica leituras finais dos índices PMI dos sectores dos serviços
Compilados através de sondagens a executivos seniores de empresas do sector privado, com questões sobre o PIB, inflação, exportações, utilização de capacidade, emprego e inventários, os Purchasing Managers Index (PMI) dos vários sectores e regiões encontram-se bem acima dos 50 pontos, ou seja, em território que representa a expansão, numa altura em que os planos de vacinação e as medidas de desconfinamento oferecem otimismo sobre a recuperação económica nos dois lados do Atlântico. Na divulgação dos números finais de maio, o principal interesse está nos PMI do setor dos serviços, tendo em conta a recente reabertura de negócios de restauração, hotelaria e outros.
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Sexta-feira, 4 de junho
Evento em destaque: Dados da criação de emprego nos sectores não-agrícolas em maio nos EUA
Os ‘non-farm payroll’ de maio são dos indicadores mais importantes na economia americana e os de maio vão ser seguidos com especial atenção depois da criação de 266 mil postos de trabalho em abril ter ficado significativamente abaixo dos cerca de milhão de empregos esperados pelos analistas.
Numa economia em franca recuperação o problema não foi provocado pelo lado da oferta de trabalho, mas pelo da procura, com muitos americanos ainda a beneficiarem dos estímulos económicos, enquanto outros têm ainda receio de voltar ao mercado dado que a pandemia ainda não terminou. Para maio a expectativa é de uma melhoria, com a criação de 650 mil empregos, segundo a média dos analistas.
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