No ano passado, o Estado português injetou mais 424 milhões de euros nos veículos que detêm os ativos problemáticos e o lixo do antigo Banco Português de Negócios (BPN) para “despesa com ativos financeiros”, “essencialmente, empréstimos a médio e longo prazo”, noticia este sábado, 3 de fevereiro, o “Diário de Notícias/Dinheiro Vivo”.
Segundo os dados do Ministério das Finanças, divulgados pelo matutino, o valor vai fazer com que a fatura total da nacionalização aumente para os contribuintes em, pelo menos, quatro mil milhões de euros.
Em causa está o facto de os veículos que gerem o que resta da entidade bancária que foi liderada por José Oliveira Costa terem tido de receber fundos estatais para conseguirem pagar ao credor, conforme explica o DN/DV.
Ainda assim, comparativamente ao ano anterior, assinala-se uma diminuição de 18% nestes números. Os mais de 400 milhões de euros significam menos 24% em relação aos 561,2 milhões de euros previstos no Orçamento do Estado para 2017. Quanto ao Orçamento do Estado para 2018, as ajudas de capital totalizam mais 641 milhões de euros.
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