O antigo CEO do Banco Espírito Santo Angola (BESA) será suspeito de desviar 615 milhões de dólares do banco, segundo noticia este sábado o jornal Expresso. O empresário luso-angolano Álvaro Sobrinho poderia assim ter contribuído significativamente para o buraco financeiro de 5,7 mil milhões de dólares detetado no banco, em 2013, que foi determinante para a queda do Grupo Espírito Santo (GES).
Sobrinho terá sido beneficiário efetivo de três empresas que terão recebido de forma não justificada 433 milhões de dólares do BESA. A estes acrescem 182 milhões de dólares recebidos por Sobrinho em nome próprio através de dois offshores.
O total é de 615 milhões de dólares, equivalente a cerca de 499 milhões de euros, segundo escreve o Expresso. As informações têm por base uma série de documentos (incluindo extratos bancários, e-mails e ficheiros Excel sobre movimentos, depósitos e levantamentos) obtidos pela revista alemã Der Spiegel e partilhados com o semanário português através do consórcio internacional de jornalismo de investigação.
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