O BPI anunciou em comunicado que vai financiar o seu primeiro projeto de reabilitação urbana na cidade do Porto, no âmbito do programa IFRRU2020. A operação, no montante de 1,5 milhões de euros, com prazo de 20 anos, destina-se a financiar um projeto de investimento de 2 milhões de euros para a reabilitação integral de um edifício localizado na Baixa do Porto, próximo da estação de S. Bento.
Aproveitando a boa conjuntura do turismo, o investimento de 2 milhões vai converter o edifício devoluto num empreendimento turístico destinado ao segmento médio-alto.
O imóvel será convertido num empreendimento dotado de 16 apartamentos turísticos, com tipologias T0, T1 e T2, que será comercializado sob a designação “S. Bento Residences – Family & Business Lofts”.
O projeto de arquitetura está a cargo do Arquiteto Nuno Grande do gabinete de arquitetura Pedra Líquida. A obra de reabilitação caracteriza-se pela sua modernidade, incorporando uma obra criada pelo artista plástico Vhils, em parte da fachada do edifício. O mercado-alvo é o segmento médio-alto, estando os apartamentos vocacionados tanto para famílias como para o segmento corporate.
A linha é para a concessão de novas operações de financiamento de Médio e Longo Prazo. As operações são compostas por 2 tranches, a primeira das quais utilizará os fundos IFRRU sob gestão (Tranche IFRRU) e a segunda utilizará fundos BPI (Tranche BPI).
Na linha de crédito BPI/IFRRU 2020 – Reabilitação Urbana, em cada financiamento, há fundos públicos para complementar. “O BPI é o único Banco que assegura que em cada operação de financiamento 50% dos fundos são públicos (com taxas de juro mais baixas)”; o spread BPI é mais baixo, diz o banco que explica que a cotação de spread da tranche BPI beneficia do prazo ser inferior. No empréstimo os fundos bancários reembolsados primeiro: “o BPI é o único Banco que oferece subordinação dos reembolsos, ou seja, que estruturou o produto considerando que a tranche BPI é reembolsada antes da tranche IFRRU (fundos públicos, com taxas de juro mais competitivas)”. A linha de crédito beneficia de redução de até 50% de comissões: “no BPI, a tranche IFRRU está totalmente isenta de comissões, pelo que as comissões bancárias beneficiam de uma redução de até 50% face ao preçário geral do BPI”, diz o banco.
O BPI disponibiliza, no âmbito do IFRRU 2020, 372 milhões de euros para projetos em todo o país. “Complementarmente à dotação financeira atribuída, o BPI cofinanciará os projetos na base de 1:1, ficando assim disponível um valor global de 372 milhões de euros, para financiamento de projetos situados no território nacional. O BPI coloca ao dispor dos Clientes a experiência que acumulou em cinco anos de gestão do fundo JESSICA, o instrumento financeiro antecessor do IFRRU”, diz a instituição em comunicado.
O BPI assinou com a Entidade Gestora do IFRRU 2020 (EG IFRRU 2020), no dia 9 de Agosto de 2017, um Acordo de Financiamento visando a concessão ao BPI de uma dotação financeira de 186 milhões de euros, para implementar um instrumento financeiro de dívida no contexto do IFRRU 2020.
A dotação financeira atribuída ao BPI reúne contribuições de diversas fontes de financiamento, quer comunitárias, como os Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEDER e Fundo de Coesão) e o Banco Europeu de Investimento, quer outras como o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa.
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