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Milhões de americanos manifestam-se contra a venda de armas

Manifestação anti-NRA foi organizada em mais de oito centenas de cidades do país, e chamou diversas personalidades do cinema e da televisão.
24 Março 2018, 17h37

Dezenas de milhares de norte-americanos manifestaram-se este sábado em simultâneo em mais de oito centenas de cidades para exigirem o fim da venda livre de armas e dos massacres que eras patrocinam. Na manifestação de Washington estavam alunos, professores, pais e sobreviventes do massacre do parque escolar na Flórida, onde 17 pessoas morreram em fevereiro. Só na manifestação de Washington estariam presentes mais de meio milhão de pessoas.

A manifestação foi preparado ao longo de várias semanas por aqueles que acreditam que a Casa Branca e o Congresso não ter feito o suficiente para limitar a proliferação de armas e parar o derramamento de sangue e que assim decidiram tomar as ruas do país contra a poderosa National Rifle Association (NRA), o lóbi dos construtores e vendedores de armas, que continuam a defender que a culpa não é do negócio.

A iniciativa conquistou o apoio de muitas celebridades de Hollywood. Na primeira fila das manifestações podiam ver-se Oprah Winfrey, Justin Bieber, Steven Spielberg ou George Clooney, entre muitos outros – que têm por outro lado feito doações substanciais às organizações que se têm mantido ativas contra a NRA.

Desde fevereiro que o presidente dos Estados Unidos – Donald Trump, financiado pela NRA ao longo da sua campanha eleitoral – sem sido alvo de uma verdadeira barragem contra o seu apoio insistente à venda de armas no país.

Por outro lado, algumas empresas do topo da economia norte-americana têm avançado com restrições ou com o fim dos benefícios que conferiam aos membros da MRA, como forma de combater a contínua venda de armas de forma descontrolada no país.

Novas leis de controlo de venda de armas eram uma das iniciativas prioritárias da anterior administração norte-americana de Barack Obama. Mas, apesar da insistência do ex-presidente, o certo é que o Congresso conseguiu sempre rodear a vontade de Obama – mesmo quando o país foi confrontado com massacres semelhantes ao que aconteceu em fevereiro passado ma Flórida.

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