A despesa do Estado com o pessoal terá representado 11% do produto interno bruto (PIB) em 2017, segundo a previsão do Conselho de Finanças Públicas, divulgada na semana passada. O valor coloca o peso dos salários na economia em mínimos de 29 anos, de acordo com as contas feitas pelo “Público”.
O matutino refere esta segunda-feira, dia 26 de março, que o peso dos salários do Estado no PIB não era tão baixo desde 1989 e que os tais 11% significam uma diminuição de três décimas face ao ano anterior, quando se registou 11,3%.
Apesar de 2017 ter sido o primeiro ano, desde 2010, em que não houve cortes nos salários dos funcionários públicos, o bloqueio dos cortes não foi suficiente para travar a descida do peso das despesas com pessoal no PIB português.
O diário argumenta que a queda se deveu ao crescimento mais forte da economia nacional, à substituição dos funcionários públicos que se reformam por outros com salários mais baixos e à falta de progressões na carreira e refere que a tendência é de descida e de aproximação à média da zona euro (9,9%).
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