O Estado português prefere acreditar que a “concertação no quadro da União Europeia é o instrumento mais eficaz” para responder ao envenenamento com gás tóxico do ex-espião russo Serguei Skripal no Reino Unido.
Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, anunciou esta segunda-feira que 14 Estados-membros da União Europeia (UE) decidiram expulsar diplomatas russos em resposta ao caso de Skripal. Portugal, por sua vez, através de um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros fez saber que não alinha na expulsão conjunta de diplomatas russos e, por isso, não vai afastar ninguém.
Embora tenha condenado – “de imediato” – o atentado de Salisbury, “Portugal acredita que a concertação no quadro da União Europeia é o instrumento mais eficaz para responder à gravidade da situação presente”, lê-se na nota enviada à comunicação social pelo gabinete dos Negócios Estrangeiros.
O Governo “expressou com veemência a sua solidariedade com o Reino Unido”, acrescenta o comunicado.
E “além da intervenção em instâncias internacionais como a NATO e a OSCE, participou nos debates ocorridos no Conselho Europeu e no Conselho de Negócios Estrangeiros, de que resultou, designadamente, a decisão de a União Europeia chamar para consultas o seu embaixador em Moscovo”. Uma decisão apoiada pelo Estado português e que resume a postura de diálogo que o Governo prefere levar face à Rússia.
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