Localizado a pouco mais de mil milhas de Tóquio, uma pequena ilha no Oceano Pacífico pode alterar o futuro da economia mundial. Trata-se de um monte de lama que tem milhões de elementos químicos raros que se estima que podem explorados nos próximos séculos.
O anúncio por uma equipa de cientistas liderada pela Universidade de Tóquio e pela Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia Marinha e Terrestre (JAMSTEC), num artigo publicado pela revista Scientific Reports, a 10 de abril. De acordo com o estudo, o ítrio poderá ser explorado para os próximos 780 anos, o európio por 420 anos, o térbio por 620 anos e o disprósio poderá ser explorado nos próximos 730 anos.
“Isto é revolucionário para o Japão”, diz Jack Lifton, um dos responsáveis de uma organização que se dedica à pesquisa da utilização de minerais em tecnologias. “A corrida para explorar e desenvolver estes recursos vai aumentar”, sublinha. Até porque muitos destes minerais podem ser usados na criação de tecnologias da nova geração, como baterias, smartphones, veículos híbridos, sistemas de mísseis e dispositivos de radar.
Esta descoberta poderá colocar o Japão a dar cartas num segmento que até agora tem sido controlado pela China, que fornece cerca de 90% dos minerais usados no mundo na produção de tecnologias.
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