Metade dos pilotos de avião que prestam serviço nas companhias aéreas low-cost são trabalhadores precários, denuncia a associação setorial European Cockpit Association (ECA), citada pelo “Jornal de Notícias”.
A ECA diz que a situação está de tal modo que há mesmo jovens pilotos que pagam para voar, para ganharem, assim, experiência de voo.
“A União Europeia criou estruturas além fronteiras para lidar com a segurança, mas faltam as estruturas sociais”, diz Dirk Polloczeck, presidente da ECA, citado pelo “JN”. “As companhias aéreas usam estratégias para ‘dividir e conquistar’ entre os funcionários, abusando das diferenças entre quadros legais”, acusa.
É por este tipo de situação que Lisboa recebe, esta terça-feira, sindicatos de diferentes países dos tripulantes de cabine da transportadora aérea Ryanair, que vão decidir se convocam uma greve geral de nível europeu, o que, a acontecer, será algo inédito.
A ECA refere que o aumento do emprego precário de pilotos de avião afeta mais as transportadoras low-cost, mas não se confina a este mercado, sentindo-se cada vez mais nas chamadas companhias de bandeira.
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