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CDS-PP Madeira: “Decisão sobre limites de vento no Aeroporto da Madeira é política e cabe à República”

Os centristas madeirenses defendem que os condicionamentos na operacionalidade do Aeroporto da Madeira está a transformar a vida dos residentes num inferno e a estrangular a economia.
24 Abril 2018, 13h33

O CDS-PP Madeira é claro. Para os centristas madeirenses uma decisão relativa aos limites de vento, que têm afetado a operacionalidade do Aeroporto da Madeira, é de ordem política e cabe ao Governo da República.

A celeridade é palavra de ordem, no entender dos centristas madeirenses, no que diz respeito à resolução dos problemas relativos aos ventos que têm afetado o Aeroporto da Madeira nos últimos tempos.

Aquando da reunião realizada entre o CDS-PP Madeira e o presidente da ANA, o vice-presidente dos centristas, Rui Barreto, alertou para a necessidade de se concluir o estudo da ANAC de forma a perceber se era possível alterar os limites de vento no Aeroporto da Madeira.

“Tratando-se de uma empresa pública que o está a desenvolver, a decisão de concluir de forma célere o trabalho é política e da competência do Governo da República, sendo imperioso que Lisboa resolva depressa este problema”, esclarece.

Os centristas madeirenses avisam que esta situação em volta do aeroporto “está a transformar a vida dos residentes num inferno” e a estrangular a economia da Região”.

Recorrendo à audição efectuada  à Ordem dos Engenheiros Técnicos, na Assembleia Regional, Rui Barreto voltou a reforçar que a decisão sobre limites de ventos “é de ordem política e não técnica” baseando-se na reunião efetuada com a ANA.

“Nesta fase não se trata de alterar os limites, mas permitir que os níveis existentes deixem de ser obrigatórios – únicos a nível mundial – e passem a recomendáveis”, realça o centrista.

Apesar desta posição do CDS-PP Madeira o partido saúda as notícias relacionadas com uma reunião de trabalho entre o vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, e a ANA face aos problemas de operacionalidade do aeroporto.

“O CDS acha fundamental este encontro, mas aquilo que a ANA pode fazer já o fez”, esclarecem.

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