Portugal celebrou com a Irlanda “a maior operação logística na área do numerário ocorrida desde a introdução do euro e a retirada do escudo”. O Banco de Portugal comprou 272 milhões de moedas de um e dois cêntimos à Irlanda e vendeu ao seu congénere 2,1 milhões de moedas de dois euros, avança o jornal “Público”.
O relatório da emissão monetária 2017, divulgado esta segunda-feira, mostra que o acordo comercial entre os dois países se cifrou nos 4,2 milhões para cada um dos lados, com o custo a corresponder ao valor facial. Portugal adquiriu 148,8 milhões de dois cêntimos e 123,2 milhões de um cêntimo. O Banco de Portugal explica que estas são moedas “muito requisitadas e produzidas anualmente” e são fundamentais para as clássicas compras de 9,99 euros. Já na Irlanda predomina a regra do arredondamento, pelo que são menos procuradas.
O Banco de Portugal indica que a operação foi “duplamente vantajosa para o Estado português”, tendo em conta que “os custos de produção das moedas de 1 e 2 cêntimos ultrapassam o seu valor facial e, por outro lado, não havendo expectativa de colocação, no curto e no médio prazo, das moedas de 2 euros”. Nas moedas de um cêntimo, o custo de fabrico é 65% superior ao valor facial.
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