A Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou 15 cidades portuguesas que se encontram acima do limite máximo de partículas finas inaláveis, correspondentes a 10 microgramas por metro cúbico, num estudo revelado esta terça-feira.
A cidade de Estarreja com 15 microgramas é a cidade que mais sofre com este problema, seguida de Almada e Cascais com 14 microgramas. Lisboa e Porto têm níveis de 13 microgramas, com Albufeira, Faro, Buraca, Algueirão, Ílhavo e Marateca com 12. Por fim, com 11 microgramas encontram-se Aveiro, Chamusca, Vila do Conde e Setúbal.
As partículas minúsculas (PM 2,5) são aquelas que se infiltram mais facilmente no organismo do ser humano, nomeadamente nos pulmões e no sistema cardiovascular e podem provocar doenças que posteriormente levam à morte.
Nove em cada dez pessoas respiram ar com elevados níveis de poluição
A OMS estima que 90% da população mundial respira ar poluído, sendo a zona da região do Mediterrâneo Oriental e do Sudeste Asiático, com níveis médios anuais cinco vezes superior aos limites da Organização Mundial de Saúde.
Os níveis de poluição do ar continuam perigosamente elevados em várias partes do mundo e segundo dados da OMS, nove em cada dez pessoas respiram ar com elevados níveis de poluição.
A OMS estima que anualmente morram sete milhões de pessoas devido à exposição de ar poluído. Em 2016, morreram 4.2 milhões de pessoas, só por poluição ambiental, enquanto 3.8 milhões faleceram devido à poluição movida pelos combustíveis, no mesmo período.
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