Warren Buffett é conhecido como um guru do investimento, o que explica porque é que dezenas de milhares de pessoas estão este fim de semana em Omaha, no Nebraska. O encontro anual da Berkshire Hathaway, ou o Woodstock do Capitalismo, é uma altura em que muitos investidores procuram conselhos sobre empresas, estratégias e perspetivas para a economia.
O evento conta com discursos, tanto do CEO da empresa como do vice-chairman Charlie Munger, mas também filmes, concursos e um pavilhão com produtos das subsidiárias da Berkshire Hathaway.
As palavras e estratégias de investimento de Buffett são acompanhadas de perto por todo o mundo, tendo capacidades para mexer com as ações de empresas tão importantes quanto a Apple. Foi o que aconteceu esta sexta-feira, quando se soube que o norte-americano aprovou o primeiro trimestre do ano para comprar ações a preço de saldo.
Durante o mini-crash de fevereiro, caracterizado por desvalorizações e picos de volatilidade em Wall Street, a empresa detida pelo norte-americano, a Berkshire Hathaway, adquiriu 75 milhões de títulos da Apple, segundo anunciou o próprio em entrevista à CNBC, esta sexta-feira.
“É uma empresa inacreditável. Se repararmos, penso que a empresa lucra o dobro do que a segunda empresa mais lucrativa dos Estados Unidos”, afirmou Buffett, que é já detentor de 240,3 milhões em ações da Apple, que fecharam esta sexta-feira nos 183,83 dólares, após uma valorização de quase 4% impulsionada pela entrevista.
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