Os preços das casas em Portugal registaram um aumento de 34 mil euros no terceiro trimestre de 2022, o que significou um crescimento homólogo de 9,3%, segundo os dados portal imobiliário, “Imovirtual”, divulgados esta segunda-feira, 10 de outubro.
O valor de venda médio da habitação fixou-se nos 403 mil euros, face aos 369 mil euros do trimestre homólogo e os 393 mil euros verificados no segundo trimestre deste ano, num aumento de 2,5%.
Entre os distritos mais caros para comprar casa destacam-se Lisboa (642.488 euros), Faro (565.008 euros), a Região Autónoma da Madeira (458.869 euros), Setúbal (376.925 euros) e Porto (367.300 euros). Em sentido inverso, surgem a Guarda (108.118 euros), Portalegre (118.600 euros) e Castelo Branco (123.367 euros).
No entanto, os distritos com maior aumento do preço médio de venda no trimestre em análise, quando comparado com o segundo trimestre foram Évora (8,8%) e a Região Autónoma da Madeira (7%), com os valores a serem atualmente de 264.986 euros e 458.869 euros, respetivamente.
Já a maior descida nos preços foi verificada em Bragança (7,1%), com o valor médio da habitação a passar dos 210.387 euros, para os 195.503 euros.
Face ao período homólogo registou-se um maior aumento de preço de venda na Região Autónoma da Madeira (24,1%), Setúbal (22,9%) e Faro (16,4%), com Bragança (-10,4%) e Portalegre (-7,5%), a serem dos distritos mais baratos para comprar casa.
Arrendamento dispara para mais de mil euros em cinco distritos
O valor médio das rendas em Portugal subiu para 9,9% no trimestre em análise face ao período homólogo, o que significou um aumento de 110 euros. Em relação ao segundo trimestre deste ano verificou-se uma subida de 8,1%.
Destaque para o facto de cinco distritos apresentarem rendas com valores acima dos mil euros: Lisboa (1.711 euros), Porto (1.164 euros), Faro (1.107 euros), Região Autónoma da Madeira (1.097 euros) e Setúbal (1.058 euros). Por outro lado, os distritos mais baratos para arrendar são Portalegre (363 euros), Guarda (449 euros) e Bragança (462 euros).
Castelo Branco (26,1%) foi o distrito com o maior aumento da renda no terceiro trimestre do ano, face ao trimestre anterior, subindo dos 453 euros para os 572 euros. Segue-se Setúbal, com um aumento de 18,2% subiu dos 895 euros para 1.058 euros.
As maiores descidas de renda no terceiro trimestre, em comparação com o trimestre anterior são Viana do Castelo (-9,4%), que desce dos 759 euros para os 688 euros, e Portalegre, que desce dos 397 euros para os 363 euros.
Face ao trimestre homólogo de 2021, foi Castelo Branco que se verificou o maior aumento da renda média (37,9%), passando dos 415 euros para os 572 euros. Também em Faro (22%), Setúbal (21,6%) e Beja (20,2%) registaram aumentos significativos.
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