Apesar de os bancos terem aumentado as taxas dos depósitos a prazo e de os portugueses procurarem cada vez mais esta solução, Portugal continua a ser dos piores países para se investir em depósitos a prazo.
Segundo os dados do Banco Central Europeu (BCE), Portugal apresenta uma das taxas mais baixas da Europa no que diz respeito ao investimento em depósitos a prazo, ficando à frente apenas da Eslovénia, da Irlanda, da Grécia e do Chipre. Quer isto dizer que, quando comparados com os restantes países europeus, os portugueses têm, atualmente, muitas dificuldades em considerar a opção do depósito a prazo como uma solução válida para as suas poupanças.
Nesse sentido, e apesar do aumento geral de 0,25%, a taxa de juro na Europa para depósitos a prazo com prazo inferior a 1 ano encontra-se a 0,83% e assinala, por isso, uma diferença substancial de 0,50% quando comparada com Portugal. As tendências da evolução entre as taxas em Portugal e as taxas na Europa são normalmente semelhantes e os números representam, por norma, subidas e descidas semelhantes ao longo do tempo – , foi apenas durante 4 anos (entre 2011 e 2015) que os portugueses viram estas taxas a serem mais vantajosas do que a média europeia, assistindo, por vezes, a uma diferença superior a 2%.
Evolução taxa de juro de depósitos a prazo com validade igual ou inferior a um ano em Portugal e na Europa
Todavia, muito por causa da inflação que se tem vivido nos últimos tempos e pelas previsões de recessão económica que têm sido transmitidas, a procura por este produto financeiro tem aumentado de forma exponencial nos últimos meses. O mês de outubro, por exemplo, foi o mês em que se registou o maior montante de depósitos a prazo nos últimos três anos – 4 726M e esse mês registou mesmo um dos maiores aumentos mensais da história da banca portuguesa.
Evolução do montante de depósitos a prazo em Portugal
Por sua vez, e segundo o ComparaJá, plataforma digital especialista em finanças pessoais e em produtos financeiros, as pesquisas orgânicas relacionadas com o tema dos depósitos a prazo aumentaram consideravelmente, sendo que as subidas chegaram mesmo aos 200% nalguns casos.
Nesse sentido, e banca
Oferta de depósitos a prazo com prazo de 3 meses:
Oferta de depósitos a prazo com prazo de 6 meses:
Oferta de depósitos a prazo com prazo de 12 meses:
Oferta de depósitos a prazo com prazo de 24 meses:
Para André Pedro, diretor do ComparaJá, esta poderá ser uma “altura importante” para investir em depósitos a prazo dado que “as ferramentas de poupança serão cada vez mais uma prioridade tanto para as pessoas como para as instituições”. Segundo as últimas indicações do Banco de Portugal, os portugueses têm investido cada vez mais neste tipo de soluções: “tudo indica que os tempos que se aproximam são, economicamente falando, frágeis e as previsões têm indicado que num futuro próximo iremos mesmo assistir a um fenómeno de recessão económica. É, por isso, importante refletir e apostar cada vez mais na poupança em si de forma a salvaguardar o nosso bem estar financeiro”, afirma André Pedro.
No entanto, a análise de depósitos a prazo nem sempre é “assim tão simples” e na maior parte das vezes torna-se mesmo numa “tarefa tão complicada quanto importante”. Nesse sentido, é importante “contar com a ajuda de um comparador independente” que realize todo o trabalho de análise pelo utilizador. No ComparaJá poderá contar com esse serviço de forma gratuita e digital, poupando, assim, tempo e dinheiro ao realizar esta tarefa.
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