O valor médio do arrendamento das casas em Portugal registou um crescimento homólogo de 34,5% no último trimestre do ano, nos fixando-se nos 1.405 euros, o que representa um aumento de 360 euros face ao mesmo período de 2021, tendo subido 7,4% em comparação com o terceiro trimestre, segundo os dados do portal Imovirtual divulgados esta quinta-feira, 22 de dezembro.
Analisando os valores por distrito, seis deles apresentaram uma renda média acima dos mil euros no último trimestre de 2022, sendo que Lisboa já está acima dos dois mil euros de renda média mensal (2.018 euros). Seguem-se o Porto (1.267 euros), Faro (1.167 euros), Évora (1.167 euros), Setúbal (1.157 euros) e a Região Autónoma da Madeira (1.134 euros).
Em sentido inverso, os distritos mais baratos para arrendar continuam a ser Portalegre (387 euros) e Guarda (485 euros).
Évora foi o distrito com o maior aumento da renda face ao trimestre anterior (+52,7%) subindo dos 765 euros para os 1.167 euros, com Bragança a registar um aumento significativo de 33,6%, passando a renda dos 463 euros para os 618 euros.
As descidas mais expressivas em comparação com o terceiro trimestre foram nos distritos da Guarda (-18,8%), que desceu dos 598 euros para os 485 euros, e Beja, que caiu dos 723 euros para os 616 euros.
Face ao mesmo período de 2021, o distrito de Évora, Lisboa (+55,3%) e Castelo Branco (+50,3%) também registam aumentos substanciais da renda média. Por outro lado, a renda média apenas baixou em Portalegre (-4,5%).
Em relação ao segmento de venda, o último trimestre de 2022 registou um preço médio de 408.332 euros, o que representou um aumento de 39 mil euros no preço e um crescimento de 10,6% em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando o valor médio de venda se fixou nos 369.190 euros.
Face ao trimestre anterior, onde se registou um valor médio de venda de 403.340 euros, este crescimento foi de 1,2%.
Olhando para os distritos, Lisboa (639.213 euros), Faro (579.679 euros) e a Região Autónoma da Madeira (472.701 euros), seguidos por Setúbal (383.780 euros) e o Porto (371.968 euros) são os mais caros para comprar casa no trimestre em análise.
Já os distritos mais baratos continuam a ser Portalegre (115.510 euros), Castelo Branco (125.212 euros) e a Guarda (126.892 euros).
O distrito da Guarda (17,4%) teve o maior aumento do preço médio de venda no quarto trimestre de 2022, comparando com o trimestre anterior, subindo dos 108.118 euros para os 126.892 euros.
Por outro lado, Bragança (-22,8%), passando dos 195.503 euros para os 150.939 euros, foi o distrito com a maior descida de preço, tendo tido também a queda mais significativa e venda face ao quatro trimestre de 2021 (-30,9%), quando o valor foi de 218.493 euros.
Face ao mesmo trimestre de 2021, os maiores aumentos do preço médio de venda verificaram-se na Região Autónoma da Madeira (+23,6%), Santarém (+17,1%), Faro (+15,6%) e Aveiro (+15,4%).
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