O número de créditos à habitação renegociados e de empréstimos amortizados antecipadamente quase duplicaram num ano, depois de o Governo ter adotado há alguns meses medidas para apoiar as famílias com crédito à habitação, nomeadamente a obrigatoriedade da banca em renegociar os empréstimos e a isenção do pagamento de comissão por amortização antecipada total ou parcial.
Os números foram divulgados esta quinta-feira por Fernando Medina, ministro das Finanças, na conferência de imprensa para apresentar o pacote de medidas de apoio à habitação.
“Em dezembro de 2021 foram feitas 91 renegociações regulares” do crédito, enquanto “em dezembro de 2022, foram feitas 393 renegociações regulares”, afirmou o ministro quando questionado pelos jornalistas sobre a evolução destes dados.
Quanto às amortizações antecipadas totais e parciais, foram realizadas 447 em dezembro de 2021, “número que subiu para 602 amortizações em dezembro de 2022”, detalhou. Deste total, 413 foram amortizações totais do capital em dívida, aumentando para 506 no final do ano passado.
Entre renegociações regulares e amortizações parciais ou totais, em dezembro de 2021 foram feitas 540, enquanto, em dezembro de 2022 foram 995. É um “crescimento superior a 50%”, sublinhou Fernando Medina, aproximando-se mesmo de um aumento de 85%. Ou seja, quase duplicando neste período. E “isto sem acionar mecanismos de incumprimento”, rematou.
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