A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) está a desintegrar-se internamente, adianta o “Diário de Notícias/Dinheiro Vivo”. Isto porque, desde a saída do vice-provedor João Pedro Correia, há um ano e meio, que a administração está por um fio e as decisões tomadas podem não ser legais.
A mesa deveria ser composta por seis elementos mas desde que a saída do vice-presidente que a administração conta apenas com cinco elementos, sendo que dois deles estão sem mandato, ao qual se deverá juntar um terceiro nos próximos meses.
Uma fonte da instituição nota à publicação que situação é crítica e que “pode haver impugnação das deliberações”, uma vez que metade dos administradores estão sem mandato. O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSS), que tutela a instituição de responsabilidade social, não respondeu aos pedidos de contacto da publicação, bem como a Santa Casa.
Atualmente, Sérgio Cintra e Maria João Mendes, responsáveis pela Ação Social e Saúde e Recursos Humanos, respetivamente, estão sem poderes efetivos há seis meses. As funções de Filipa Klut vão terminar em abril e a administradora com a Cultura e Assuntos Jurídicos junta-se aos outros membros da administração sem mandato. Sem novas nomeações, o risco maior é “a Mesa ficar sem quórum para aprovar decisões e a SCML entrar em gestão corrente”.
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