Frutas e legumes mostram caminho para reduzir défice alimentar. Organizações de produtores são fundamentais. “É possível unir forçar para criar valor”.

A ciência e a tecnologia são aliadas do homem na resposta ao grande desafio da produção de alimentos no futuro. Presidente do INIAV propõe rede de estações experimentais.

Paulo Portas considera que a Europa demorou a perceber a importância da segurança alimentar e energética, um facto exacerbado pela invasão russa da Ucrânia.

António Serrano, CEO da Jerónimo Martins Agro-Alimentar, considera que o ambiente que tem vindo a ser criado na Europa “não é promotor da nossa produção e da soberania alimentar”.

Não é assim em todos os setores. Há ganhadores como o tomate, kiwi, beringela, pequenos frutos e outros como a batata em perda nítida. Sandra Primitivo, responsável pela área de avaliação de políticas públicas da EY-Parthenon, traçou, no Colóquio da Lusomorango, o retrato do sector agrícola e da sua evolução. E deixou pistas de como a investigação e a inovação podem ajudar a responder aos desafios agrícolas.

Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, e Rute Xavier, PhD Advisor na Universidade Católica Portuguesa, subiram ao palco para defender uma maior autonomia alimentar da Europa.