O JPP afirmou este sábado estar implícito na decisão do representante da República de manter em funções o Governo Regional (PSD/CDS-PP), de gestão, que haverá eleições antecipadas na região autónoma após 24 de março.
Os partidos à esquerda consideram que Ireneu Barreto tomou a “melhor decisão possível” ao manter o Governo regional em gestão, enquanto à direita apenas a IL alinha por este diapasão, com CDS e Chega a defenderem novas eleições, algo que também é pedido pelo PAN.
O ex-presidente da Câmara do Funchal Pedro Calado, que este sábado regressou à Madeira após três semanas detido, devido a uma investigação de alegada corrupção na região, rejeitou ter cometido ilegalidades e apontou ao juiz de instrução um trabalho exemplar.
Ireneu Barreto defende que esta é uma decisão precária e que pode ser revertida a partir do momento em que seja conhecida a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa.
O representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, anuncia hoje a sua decisão para resolver a crise política na região, na sequência da demissão do presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP), o social-democrata Miguel Albuquerque.
Em entrevista ao “Eco”, António Mendonça Mendes diz que a demissão do primeiro-ministro não implicava a dissolução do Parlamento, decisão tomada pelo Presidente da República, dado que o Governo responde à Assembleia.