No último ano as autarquias registaram pedidos para o licenciamento de 21.900 projetos de habitação, com destaque para Vila Nova de Gaia (294 apartamentos), Portimão (218 fogos) e Setúbal (217 fogos). Em número de projetos, o crescimento face a 2023 foi de 7%.
Este valor representa uma descida de 0,7 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior. Já os preços dos materiais e o custo da mão de obra apresentaram, respetivamente, variações homólogas de -0,3% e de 8,1%.
Estudo da Century 21 Portugal indica que os jovens entre os 36 a 40 anos, só 31% acreditam que vão conseguir comprar casa dentro de cinco a dez anos. Um desafio agravado pelo facto da maior parte dos imóveis para oferta terem preços acima dos 300 mil euros.
Patrícia Gonçalves Costa assume que é preciso construir habitação depressa e barata eliminando as barreiras que existem para a construção de casas a preços acessíveis, mas “sem beliscar a qualidade do produto final”.
A nível trimestral o aumento foi de 2,1%, tendo o valor do m² se fixado nos 16,4 euros. Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa, com um preço de 21,9 euros/m².