No fundo, o legislador passou para o aquirente o ónus de solicitar a comprovação da regularidade do processo de licenciamento construtivo e do tipo de utilização do imóvel que está a adquirir.
Creio que a resposta, a existir, dependerá daquilo que cada um de nós quer para a sua vida e do significado, que é sempre relativo, que atribuímos à palavra felicidade.
Os escritórios que a curto prazo não integrarem na sua atividade quotidiana ferramentas de IA, não terão capacidade para concorrer a curto e médio prazo, com aqueles que o façam.
Uma oportunidade, ainda que não isenta de riscos. Mais do que tudo, importa que os utilizadores saibam como funciona e quais os limites do software em utilização, não querendo algo que a IA não faz.
Em minha opinião, a introdução de ferramentas de IA nos tribunais é incontornável. Mas ainda não chegámos ao tempo em que o juiz-robô substitui a justiça humana pela decisão “judicial” artificial.
Tudo isto lança desafios éticos e de privacidade que não podem ser ignorados e que exigem uma regulamentação eficaz da utilização da IA na prestação de serviços jurídicos.