Inicialmente o foco desta tecnologia vai estar nos testes em condições reais, de forma a validar a segurança e o desenvolvimento da experiência. As primeiras cidades a serem alvo desta implementação vão ser escolhidas entre os Estados-membros da União Europeia (UE) e de países europeus fora da UE.

No final de outubro, a rede pública contava com 7.072 postos de carregamento, que disponibilizam cerca de 13.250 pontos de carregamento em todo o território nacional. Destes, 2.689 eram rápidos ou ultrarrápidos, reforçando a cobertura, acessibilidade e eficiência da rede.

Sergio Tati, cofundador e CEO da Anda, assinala o “momento histórico para a empresa”, que captou financiamento junto de sociedades de capital de risco de França, Áustria, Japão e EUA. “É a primeira ronda internacional de capital de risco no país e em toda a África lusófona”.

Nascido há poucos anos, o projeto são-tomense acaba de entrar numa nova fase com a chegada de mais de uma dezena de Mini-Cars às ruas de São Tomé. “Neste momento, os 12 não chegam. Até novembro de 2026, queremos ter 50 a carros a circular na nossa cidade”, revela Joel Silva, um dos sócios da empresa, em conversa com o Jornal Económico (JE). 

“O Governo diz que quer promover a intermodalidade. Mas, para tal, é essencial que os investimentos em transportes colectivos sejam complementados e articulados com investimentos em mobilidade activa, por forma a que seja seguro e conveniente combinar as deslocações a pé e em bicicleta com a utilização dos transportes públicos” defende a Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta.

A MUBi propõe que pelo menos 10% do orçamento do sector dos transportes seja destinado à mobilidade em bicicleta e outros 10% à mobilidade pedonal, o que representaria 200 milhões de euros anuais para cada modo — um investimento modesto, sobretudo quando comparado com os mais de dois mil milhões de euros em perda de receita fiscal com apoios aos combustíveis fósseis rodoviários, apenas em 2023.