Os subscritores consideram que a solução mais adequada para a região do Sudoeste Alentejano e do Algarve Ocidental está na interligação ao Alqueva, via Monte da Rocha, com prolongamento ao Algarve. No total, a solução prevê investimento de 130 milhões de euros e deve na ótica de autarcas, associações e empresas, integrar a estratégia Água que Une, apresentar pelo Governo até ao final do ano.

Os agricultores espanhóis passam a pagar a partir de agora o mesmo que pagam os portugueses, acabando com as captações ilegais, mas dívida com mais de 20 anos fica por pagar, por a água não ter sido faturada.

A convenção que rege as relações entre Lisboa e Madrid para os rios ibéricos (Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana) celebrou um quarto de século com “novos entendimentos” para o Tejo, Guadiana e Alqueva.

A medida passa por eliminar um dos parágrafos do Plano Estratégico para o Abastecimento de Água e Gestão de Águas Residuais e Pluviais 2030 (PENSAARP 2030) do anterior Executivo. “Isto faria com que 80% dos municípios não pudessem canditatar-se sem ser por agregação”, refere o secretário de Estado do Ambiente.

Sobre os critérios de eligibilidade, Vera Eiró salienta que não vai haver os fundos disponíveis que o sector da água desejaria para definir o plano estratégico. “É necessário dar os fundos a quem os saiba utilizar e para onde o subsídio não vai ser atirado para um buraco sem fundo”, sublinha.

Desde o primeiro contrato assinado em 1987 que a entidade financeira tem investido no país num sector que considera ser importante para trazer investimento do mercado de capitais.