A DBRS explica que “embora o UBS tenha sólidos fundamentais financeiros, acredita que esta aquisição também cria riscos potencialmente significativos relacionados com a execução da fusão de uma instituição bancária substancial no UBS”.
O acordo para a compra do Credit Suisse pelo UBS implicou perdas históricas para os detentores de títulos do banco de elevada subordinação (Additional Tier 1, AT1 ou CoCos). Que dívida é esta e que perdas estão em causa? O JE explica.
Já é a terceira agência de notação financeira a baixar o “Outlook” dos ratings do UBS para “negativo”, depois do anúncio da integração do Credit Suisse no passado domingo. A complexidade da integração está nos motivos apontados para os alertas negativos.
A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões revelou ao JE que a exposição das seguradoras e dos fundos de pensões ao Credit Suisse é respetivamente 0,1% e 0,2% do total do ativo.
Ainda que o UBS tenha pago três mil milhões de euros para salvar o concorrente direto, o Governo helvético teve de disponibilizar 109 mil milhões de francos suíços para esta operação.
O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, responsável pelo investimento avultado no Credit Suisse, soma ainda um investimento de 0,02% no UBS.