“A Hungria não perde nada e não é afetada” por esta medida, mas “por uma questão ideológica” continua a bloquear avanços, referiu um outro diplomata europeu na antevisão do encontro.
A teoria, perversa, é que só se pedem negociações quando a guerra no terreno está perdida. Putin, senhor da guerra, está em campanha e por isso o tema não lhe interessa, pelo menos para já.
“A cidade de Marinka, localizada a cinco quilómetros a sudoeste de Donetsk, foi completamente libertada hoje”, disse Sergei Shoigu, numa entrevista televisiva com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.
“Até agora não vimos qualquer sinal de Kiev ou dos seus senhores de que estão prontos para um acordo político”, disse o chefe da diplomacia russa numa conferência de imprensa em Skopje, onde participou na 30.ª reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
O secretário-geral da organização considera que o país invadido não deve ainda fazer nada para promover negociações de paz. Primeiro, reforça, é preciso ganhar a guerra.
A reivindicação, divulgada no canal “Caminho para Casa” da plataforma digital Telegram, sublinha que “muitos nunca regressarão” e que “a mobilização foi um terrível erro”.