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Cinco Minutos

Carlos Feijó: “Língua portuguesa é elemento de afirmação política e económica, mas não temos tirado vantagens”

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa precisa de uma âncora para alavancar o seu desenvolvimento. Tanto o Brasil como Portugal não têm mostrado ser esse motor que leva os restantes estados-membros atrás, o que faz com que não se aproveite o potencial desta aliança. Quem o diz é Carlos Feijó, jurista, professor universitário, foi ministro de Estado no Governo de Angola. Em 5 Minutos, no JE e na TSF, critica também o Portugal mal-agradecido a Angola pelo investimento feito, “até a pedido até das autoridades portuguesas” na altura da crise financeira e económica.

Mendonça e Moura: “É fundamental garantir um orçamento robusto para a PAC”

A primeira prioridade do novo governo deve ser garantir um orçamento robusto para a política agrícola comum e recusar a tentação de o juntar a outros fundos. “É crucial”, diz Álvaro Mendonça e Moura, presidente da CAP – Confederação dos Agricultores Portugueses, em 5 Minutos, no JE e na TSF. Depois, Luís Montenegro tem de cumprir o que prometeu e planeou no anterior governo. “A prioridade tem de ser executar o projeto Água Que Nos Une. Essa é a reforma estrutural que foi prometida pelo anterior governo e que este governo tem de levar à prática”, diz.

Armindo Monteiro: “Prioridade do novo governo é encontrar um modelo adequado para as empresas serem mais fortes”

Estado mais simples para fazer crescer a economia e valorizar os salários. São estes os pilares que o presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, Armindo Monteiro, aponta como prioridades para o novo governo. Em 5 Minutos, no JE e na TSF, diz que a fiscalidade tem de ser repensada, o orçamento também, e devem ser encaradas reformas, como a da segurança social. “Esperamos que o governo não ceda á tentação de gerir apenas o corrente”, afirma.

Ricardo Arroja: “Crescimento português em Angola subiu 9%. Empresas estão ao encontro das oportunidades”

Angola é um país atrativo para as empresas portuguesas. As vendas de serviços aumentaram. “O ano de 2024 foi excelente”, diz Ricardo Arroja, presidente da Aicep, em 5 Minutos, no JE e na TSF. O investimento português em Angola também cresceu, que é cada vez mais olhado como uma plataforma para crescer para a região. O crescimento económico e o crescimento da população são oportunidades a explorar, numa altura em que o quadro macroeconómico parece estabilizado. Arroja diz que o Aicep apoia, mas que, no fim do dia, são as empresas que decidem.

Arlindo Rangel: “O que os investidores procuram é previsibilidade e é isso que temos levado”

A instabilidade geopolítica que vivemos tem afetado o investimento e Angola não fica imune. Arlindo das Chagas Rangel, presidente da Aipex, a agência angolana responsável pelo investimento estrangeiro, está em Portugal e diz que esta situação obriga a reforçar contactos. “Continuamos a falar com países, com investidores”, diz. Para mostrar tem estabilidade macroeconómica, política e social, investimentos estruturantes e novas oportunidades, como no turismo.

Miguel Maya: “As pessoas não têm os 10% de entrada inicial para uma casa”

Miguel Maya, CEO do BCP, explica ao Cinco Minutos as consequências de não permitir que um crédito à habitação cubra 100% do valor da casa. Não contesta a decisão, cumpre-a, mas desmonta a intenção da medida, sublinhando que os bancos não se expõe ao risco de forma irracional — nunca houve problemas sistémicos nesta área de negócios — e que, na verdade, essa limitação condiciona os compradores, já que terão de arrendar casa até disporem dos 10% de capital para concretizar a compra. Ou seja, desperdiçam dinheiro.
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