O Índice de Preços no Consumidor (IPC), para os últimos 12 meses, fixou-se em 3,3% na Região Autónoma da Madeira, mantendo-se estável desde abril. O indicador de inflação subjacente, medido pelo índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, apresentou uma taxa de 3,6%, referem os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).

“Em 2023, o esforço financeiro das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, respetivamente com o Sector Empresarial dos Açores e o Sector Empresarial da Madeira, representou 6% e 6,5% do respetivo PIB regional (339 e 434 milhões de euros)”, refere o relatório do Conselho de Finanças Públicas sobre o Sector Empresarial Regional dos Açores e da Madeira.

“O retalho alimentar, com 30 estabelecimentos, gerou um volume de vendas de 454,6 milhões de euros (396,1 milhões de euros em 2022), enquanto os 59 estabelecimentos do retalho não alimentar faturaram 201,7 milhões de vendas de mercadorias (187,8 milhões de euros no ano anterior)”, indicam os dados da DREM.

Um dos especialistas ouvidos pelo Jornal Económico deu conta que a incerteza que se gerou sobre o que poderia ser a Zona Franca, para além de 2024, levou a uma diminuição substancial da procura por parte de investidores. “Recebíamos em média entre 30 a 40 pedidos por mês. Desde junho até fim de outubro está praticamente estagnado”, referiu o responsável pela MadinTax, Nuno Coelho.

O dirigente da CPPME disse ao Económico Madeira que está ao alcance da Região Autónoma da Madeira reduzir o IVA até ao máximo de 30%, por via do uso do diferencial fiscal máximo face às taxas praticadas no território continental, tal como está estabelecido na Lei das Finanças Regionais.

No terceiro trimestre, os rendimentos operacionais do Sector Empresarial da Região Autónoma da Madeira fixaram-se nos 617,8 milhões de euros, enquanto que os gastos operacionais atingiram os 514,4 milhões de euros.