Em comunicado, a estrutura regional do partido indica que Albuquerque publicou na rede social Facebook um vídeo de propaganda política, que entretanto apagou, “num claro apelo ao voto na coligação AD. Tal apelo e ato de propaganda política no dia de eleições constitui uma violação grosseira da Lei Eleitoral para a Assembleia da República, agravada ainda mais por ter sido proferida por um alto titular de cargo político”, afirma o BE.

O Juntos Pelo Povo (JPP) vai candidatar Filipe Sousa (presidente da Câmara de Santa Cruz) às legislativas nacionais de maio, e assume a eleição de um deputado para a Assembleia da República como objetivo. Para além da Madeira o partido que depois das regionais de 23 de março é a segunda força mais representada na Assembleia Regional, vai concorrer nos círculos eleitorais de Lisboa, Coimbra, Porto, Braga, Faro, Setúbal e nos círculos Europa e Fora da Europa.

Em entrevista ao Jornal Económico o ainda vereador na Câmara Municipal do Funchal, Miguel Silva Gouveia, eleito pela Coligação Confiança, nas autárquicas de 2021, explica os motivos de não voltar a ser candidato à autarquia nem de querer apresentar uma candidatura à liderança da força partidária, após a autárquicas. Miguel Gouveia assume também o distanciamento com a atual liderança do PS Madeira, de Paulo Cafôfo, o que tem levado os socialistas madeirenses a perderem força eleitoral na Região, e aborda ainda os confrontos que existiram no 25 de abril entre forças ligadas à extrema-direita, as forças policiais, e movimento defensores da democracia, no território continental.

O Programa de Governo, apresentado pelo executivo, presidido por Miguel Albuquerque, teve os votos favoráveis do PSD e do CDS-PP. O Juntos Pelo Povo (JPP), PS, Chega, Iniciativa Liberal votaram contra.

“Eu sou franca […]. O parlamento é de facto o local próprio para a discussão, para o debate, para o diálogo. Obviamente que aquilo que vou tentar é que façamos isso como maior respeito entre nós, com maior dignidade”, disse a nova presidente do parlamento madeirense, numa entrevista à agência Lusa, no Funchal.

“Houve uma adesão grande das pessoas às eleições, houve de facto mais 7.000 votos [no PSD] que nas últimas eleições. Isto significa que as pessoas quiseram participar, que as pessoas quiseram contribuir, que as pessoas desejam e apostam na estabilidade e é isso que nós temos de primar: por manter a estabilidade”, disse Rubina Leal, que em abril foi eleita presidente do parlamento regional, numa entrevista à agência Lusa, no Funchal.