Pedro Proença deixou a presidência da Liga Portuguesa de Futebol com afirmações de que a terá encontrado num estado de pré-falência. No entanto, tal está longe de ser a verdade, de acordo com Luís Duque, que diz mesmo que a situação era positiva, com “receitas suficientes para garantir a sustentabilidade nos anos seguintes”.
“Por decisão do presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Mendes, está definida a data das eleições para os Órgãos Sociais da Liga Portugal, tendo em vista o remanescente do mandato correspondente ao quadriénio 2023-27”, pode ler-se na nota.
A direção da Liga de clubes, composta por Benfica, FC Porto, Sporting, Casa Pia, Rio Ave, Paços de Ferreira, Desportivo de Chaves e Vizela, hoje reunida, avançou com o nome de Helena Pires para a liderança do organismo.
No período 2021 a 2023 o SL Benfica gastou 53 milhões de euros, mais do que os dois rivais juntos (25 milhões de euros cada um), segundo o estudo solicitado por um grupo de sócios do clube, entre os quais o empresário Marco Galinha, para analisar a realidade económico-financeira das ‘águias’.
Ainda agora chegou à FPF e com sérios desafios pela frente e um legado difícil de ultrapassar. No entanto, há quem garanta que a Cidade do Futebol está longe de ser a sua última paragem como dirigente: na Europa, apontam-no à UEFA ou mesmo à FIFA.