Esporádicos, isolados, pontuais. É assim que normalmente são descritos os episódios de racismo no desporto, que existem há décadas, são uma constante em alguns recintos e nada indica que venham a desaparecer. Pedro Almeida, investigador e autor da tese ‘Futebol, raça e Nação’ prefere a realidade aos eufemismos: existe racismo no futebol porque a sociedade portuguesa é, no seu coletivo, profundamente racista. Outra coisa seria difícil de suceder num país que tem o mais longo histórico de colonialismo
do mundo.