Veja aqui o evento do JE e novobanco “Zona de Impacto Global – Pensar o ESG”
Organizado pelo O Jornal Económico e novobanco, este evento teve lugar a 17 de março na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, e teve como foco o debate sobre a importância do ESG (ambiental, social e governança) para um mercado mais sustentável e justo.
Reprogramar a economia com inovação, inclusão e impacto. Veja a “Zona de Impacto Global”
Sob o tema “Reprogramar a Economia: Inovação, Inclusão e Impacto”, o evento reuniu líderes empresariais, empreendedores, académicos e decisores públicos para discutir as oportunidades e desafios de um novo paradigma económico marcado pela transformação tecnológica e pela necessidade de integração social. Esta é uma conferência organizada em conjunto pelo JE e novobanco.
IA? “A sociedade portuguesa está a alienar-se por completo numa das discussões mais importantes para o futuro”, diz Adolfo Mesquita Nunes
Advogado e autor do livro Algoritmocracia – Inteligência artificial e automação explicou esta segunda-feira, 17, que os algoritmos são desenhados para a eficiência e que “é preciso ter noção de como funcionam”, quando se introduz IA nas empresas e nos organismos do Estado. Adolfo Mesquita Nunes falava no encontro “Zona de Impacto Global – Pensar o ESG”, iniciativa d’O Jornal Económico e do Novobanco, na Escola 42 Lisboa.
Inteligência artificial na era da “mentira pura”. Os desafios da escola e do país
Antigo ministro da Educação Marçal Grilo considera a inteligência artificial (IA) um grande “desafio para o país”, sendo a “imprevisibilidade” o problema número um. “Vai haver muita gente desempregada e reconvertida” mas ninguém sabe o que estaremos a discutir daqui a dez anos. As escolas e as universidades terão um papel “fundamental”, não deixando cair valores que são a cola da nossa sociedade. Sobretudo numa era que não é de “pós verdade” mas sim de “mentira pura”.
Pedro Santa Clara: “A IA vai ser uma grande alavanca [na produtividade], vai dar-nos superpoderes”
O professor catedrático de Finanças, fundador da 42 Lisboa explicou, esta segunda feira, as vantagens de utilizar ferramentas de inteligência artificial para melhorar a produtividade nas empresas. Marta Cunha, da Sonae, acrescentou às ferramentas, a necessidade de ter uma cultura empresarial nesse sentido. Eduardo Martinez, antigo aluno da 42 Lisboa, fundador da Carbon, aconselhou prontidão para a mudança.
Zona de Impacto regressa para reprogramar a economia com inovação, inclusão e impacto
A quarta edição do evento organizado pelo Jornal Económico e pelo novobanco decorre no dia 17 de novembro, às 10:30, na Escola 42 Lisboa, com o tema “Reprogramar a Economia: Inovação, Inclusão e Impacto”.
Zona de Impacto debate inovação e transição industrial. Veja aqui o evento do JE e novobanco
O JE, em parceria com o novobanco, organizou a terceira edição da Zona de Impacto, desta vez dedicada à inovação e à transição na indústria portuguesa. O objetivo passou por perceber como as empresas podem adaptar-se às mudanças do mercado e garantir competitividade num setor em rápida evolução.
Inovação cada vez mais enraizada em Portugal mas falta de capital é problema
Ricardo Diz, CEO da Carmo SA/Carmowood e Agostinho Carvalho, CEO e fundador da start-up WeADD (empresa especializada em inovação, desenvolvimento e engenharia de produto) transmitiram no evento do JE a sua sensibilidade face aos temas da inovação e sustentabilidade e a forma como estes factores estão a refletir-se na indústria em Portugal.
“Só financiamos projetos que sejam verdadeiramente sustentáveis”, realça Luís Ribeiro, administrador do novobanco
Os bancos são motores de ecossistemas, apoiando projetos sustentáveis, tecnológicos e inovadores. O responsável destacou ainda, no evento “Zona de Impacto Global”, organizado pelo JE e novobanco, os desafios da transformação digital, da regulação e da sustentabilidade, sublinhando exemplos de práticas já adotadas pelo novobanco.
João Rodrigues Pena: “Deve haver incentivo fiscal à contratação de seniores”
O gestor João Rodrigues Pena destacou esta quinta-feira, em conferência do JE/Novobanco, a importância de estimular as empresas a contratar seniores e que se acabe com o estigma no recrutamento destes profissionais.
Maria da Glória Ribeiro: “Legislação laboral deve adaptar-se a quem quer continuar a trabalhar”
No entender da fundadora da Amrop, Maria da Glória Ribeiro, “a legislação laboral tem que ser mais flexível e adequar-se à vontade das pessoas de continuar a trabalhar. Temos que nos reinventar e fazer várias reformas ao longo da vida”.
Portugueses estão muito avançados na idade média. “Para cada 100 jovens temos 183 idosos”, diz geógrafo
Jorge Malheiros, geógrafo do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, salienta que em breve este número de idosos ultrapassará a fasquia dos 200, porque é cada vez mais difícil às atuais gerações terem mais do que dois filhos. “Mesmo com os emigrantes temos um saldo negativo desde há 16 anos”, refere.
“Geração ativa não pode ser sobrecarregada sem receber nada em troca”, diz professora da Universidade Católica
Maria d’Oliveira Martins, professora associada na Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa aponta para a necessidade equilibrar as gerações dos 18 aos 25 anos, a geração ativa e a geração adulta. “A longevidade é boa porque permite ter os nossos pais e avós até mais tarde, mas tem um sobrecusto enorme para a geração ativa”, refere a docente.
“É fundamental que as empresas aproveitem a diversidade de opiniões”, destaca CCO do Novobanco
Para Rui Fontes, “a diversidade da experiência é sobretudo uma oportunidade. Há duas condições para que as empresas consigam progredir: aproveitar a diversidade de opiniões e que haja a cultura de ouvir e assimilar essas opiniões, algo que é absolutamente fundamental”.
Jubilação “é um erro” que afasta profissionais altamente experientes do mercado de trabalho
“Estes conceitos de ‘velho’ e ‘novo’ são muito relativos”, resumiu o advogado e professor Eduardo Paz Ferreira, argumentando que o conhecimento e experiência destes profissionais deveria ser aproveitada e transmitida às gerações mais novas.
Conheça o programa do Zona de Impacto Global
O segundo evento desta iniciativa d’O Jornal Económico e do novobanco, que tem como objetivo alargar o debate sobre o ESG, será no dia 15 de maio na Católica Lisbon School of Business & Economics e conta com nomes como Eduardo Paz Ferreira, Maria d’Oliveira Martins e Eduardo Rangel.
Inscreva-se já e venha descobrir como o futuro das empresas depende da experiência
Num mercado em constante transformação, marcado por mudanças tecnológicas e desafios demográficos, transformar a experiência e o conhecimento acumulado num verdadeiro motor de inovação e longevidade é um dos maiores desafios das organizações.
Ouça aqui o evento do JE e novobanco “Zona de Impacto Global – Pensar o ESG”
Organizado pelo O Jornal Económico e novobanco, este evento teve lugar a 17 de março na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, e teve como foco o debate sobre a importância do ESG (ambiental, social e governança) para um mercado mais sustentável e justo.
Construção sustentável é absolutamente crítica para valorizar património
Autarcas e especialistas dizem que não é possível continuar a adiar as mudanças que as cidades precisam, sendo que a maioria dos municípios tem-se limitado a reordenar um caos urbanístico ao invés de o planificar, numa altura em que os bancos e seguradoras pressionam para que os projetos imobiliários sejam cada vez mais sustentáveis, correndo o risco de a curto prazo não conseguirem ser financiados ou vendidos.
“ESG? Queremos partilhar experiências e boas práticas”, destaca Patrícia Fonseca, administradora do Novobanco
Com a participação de líderes municipais e empresariais, a primeira de quatro conferências versou sobre o imobiliário e urbanismo. Patrícia Fonseca, administradora do Novobanco, destacou a importância de partilhar as boas práticas no âmbito do ESG.
CEO da Vanguard alerta que “tudo o que hoje não for construído com sustentabilidade vai valer menos”
A sustentabilidade é importante para valorizar o património. “Tudo o que não for construído com sustentabilidade vai valer menos e por isso ser sustentável é absolutamente crítica”, diz referindo-se ao controle térmico, acústica, eficiência energética e materiais que são utilizados.
